Anfíbios

Sapiens
23 de set. de 2019
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O nome "amphibia" remete às duas vidas dos anfíbios: a terrestre e a aquática, mesmo que não tenham dominado o ambiente terrestre por completo (apenas a partir dos répteis). Eles ainda não chegaram a conquistar a terra porque são dependentes da água para realizar a fecundação, para respirar com eficiência, para se desenvolverem e não apresentam ovos com casca protetora ou anexos embrionários.

Os anfíbios são animais tetrápodes e ectotérmicos que vivem habitualmente em água doce ou em ambientes úmidos. Não mantiveram as escamas dos peixes e desenvolveram duas cinturas: a pélvica e a escapular, que foi uma adaptação à vida na terra, já que a presença de duas cinturas possibilita a melhor transferência do peso do animal ao solo.

Ainda que possuam um pulmão originário da bexiga natatória dos peixes, ele não é suficiente. Os anfíbios adaptaram-se e desenvolveram outras estruturas respiratórias:

I) Respiração cutânea (relaciona-se à ausência de escamas e pele úmida, que é outro fator pelo qual necessitam viver perto da água);
II) Respiração branquial na fase larval (girino) e
III) Respiração bucofaringiana, que é a respiração feita pela boca e pela faringe, que são vascularizadas, e capturam o gás oxigênio.

Sua excreção é feita por néfrons, que se agrupam nos rins; seu sistema nervoso é tubular dorsal; seu coração possui três cavidades (dois átrios e um ventrículo); possuem membrana timpânica, pescoço, pálpebras e glândulas lacrimais; seu sistema cardiovascular é fechado; o sistema digestório é completo e que se abre na cloaca, local de excreção de fezes e gametas. Os anfíbios fazem fecundação externa (na água) e são dioicos.